A violência física ou psicológica praticada intencional e repetidamente contra pessoas que, por condições biológicas, emocionais, sociais ou culturais se apresentam como indefesas, foi tema do seminário “Como lidar com o bullying”, realizado pela Divisão do Projovem Adolescente-Campos, programa da secretaria de Família e Assistência Social nesta quinta-feira (19), no Teatro Municipal Trianon.
Bullying é um termo inglês usado para descrever atos de violência em que o agressor ou agressores exercem alguma forma de poder sobre a vítima ou vítimas. Estudos demonstram que o bullying ocorre em escolas, faculdades, no trabalho, em asilos, prisões, em ambientes em que há uma evidente estrutura de poder do agressor sobre a vítima. Os atos que provocam dor, humilhação, levam os agredidos ao isolamento, atingem a dignidade da pessoa.
O grupo de dança do Projovem Adolescente, Arte de Rua, abriu o evento, que integra o projeto “Projovem pela cultura da Paz. A apresentação do Coral de Libras da Apoe, Vendo Vozes, com 25 alunos surdos, com idades entre 10 e 20 anos, emocionou o público.
“É um assunto importante, pois estes jovens são diferentes, se comunicam com as mãos, todos freqüentam o ensino regular e muitos, inclusive, já foram vítimas de bullying. Garantir a acessibilidade desses alunos, a liberdade de expressaram é uma forma de impedir que elas sofram esse tipo de violência”, contou a regente do corla, Maryane Siqueira.
A psicóloga Luciene Mina alertou que os pais e professores devem ficar atentos à rotina e ao comportamento de crianças e adolescentes pois, no Brasil, estudos apontam que apenas 33% dos estudantes se sentem seguros na escola. 
O médico Irineu Dias da Silva Filho diz que, comprovadamente, o bullying ocorre em todas as escolas e é preciso ficar atento, porque a vítima geralmente não tem coragem de relatar a agressão ou apontar o agressor.
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